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livro | que chita bacana

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O livro escrito por Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA do Objeto Brasileiro, e pelo designer Renato Imbroisi, conta a história da popularidade do tecido de chita no Brasil.

Pode apostar: toda casa brasileira teve ou terá uma chita que conta uma história – seja ela uma toalha que forra a mesa da tarde de almoço, uma saia esvoaçante em noite de festa junina ou um pedaço de tecido costurado ao lado de outros enfeitando uma almofada cheia de retalhos e memórias. 

 

Com cara de festa do interior e brincadeira de criança, a chita é um desses objetos que permeia o imaginário brasileiro. Agora, o tecido ganha um espaço só seu, tendo sua história de tradição eternizada em palavras no livro Que Chita Bacana, assinado por Renata Mellão, fundadora do Museu A CASA do Objeto Brasileiro, e pelo designer Renato Imbroisi.

O livro é uma espécie de dossiê e homenagem ao tecido que carrega a trajetória da alma brasileira. De tempos em tempos, a chita ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam a suas produções.

A chita fez fama em solo brasileiro, mas possui ancestrais ilustres: surgiu na Índia medieval e conquistou europeus, num domínio invertido à colonização; seu nome vem do sânscrito e atravessa idiomas, assim como o tecido transpôs mares, povos e culturas para virar um tecido popular pelos cantos do Brasil. 

 

Passado, presente, trabalho, castigo, festa, criação, arte, infância, malícia e uma alegria descarada se combinam nas cores e misturas descontroladas das estampas, que vestiram camponeses, tropicalistas, personagens de literatura, teatro, novela e cinema, sem perder a inocência.

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Que Chita Bacana é lançado com tiragem de três mil exemplares e traz mais de 200 imagens, com reportagem e texto de Maria Emilia Kubrusly, pesquisa têxtil de Liana Bloisi e pesquisa socioeconômica de Ana Luisa Martins. 

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