quem somos
O Museu A CASA do Objeto Brasileiro é um espaço de referência do saber artesanal, criado para proteger, difundir e valorizar suas tradições e técnicas, que busca atualizá-las no contexto da contemporaneidade, fazendo um constante diálogo entre o passado, presente e futuro desses saberes.
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A partir de exposições, projetos, programação cultural, conexões e parcerias culturais e institucionais, o Museu A CASA se posiciona no centro de um ecossistema que pensa, reflete e fomenta a produção artesanal.
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Ao longo de sua trajetória, que começou em 1997 pelas mãos da economista Renata Mellão, A CASA evidencia a importância do saber feito à mão para a cultura brasileira, criando pontes entre pessoas, abrindo espaços de troca de experiências e aprendizagem mútua, e explorando todas as capacidades de conexão e tradução entre os diferentes mundos desse universo.
Parte do legado construído ao longo desses anos está traduzido no acervo da instituição, que abriga mais de 1500 peças e objetos, dentre as quais estão trabalhos de Mestres Artesãos como Espedito Seleiro e peças de comunidades artesãs como as cerâmicas do Parque Nacional do Xingu e as cestarias dos povos Baniwa.
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O foco principal do trabalho desenvolvido pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro está, justamente, na manutenção do saber artesanal com um viés de impacto sócio-econômico, onde contribuímos para que as comunidades artesãs espalhadas pelo país possam também se desenvolver de forma sustentável e autônoma, além do incentivo a produções ambientalmente responsáveis, que respeitam os ciclos na natureza e privilegiam a (re)utilização de materiais próprios a cada território.
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A CASA compreende que esse saber está presente em todo processo de criação feito à mão – e essa raiz determina cada escolha feita pela instituição, desde as atividades museológicas até a política curatorial.
no vídeo abaixo você pode conhecer um pouco mais sobre o museu:
história e fundação
O Museu A CASA do Objeto Brasileiro começou do sonho e pioneirismo da economista Renata Mellão. Em 1997, ao lado do músico Benjamim Taubkin, Renata abriu as portas de um centro cultural em uma casa de dois andares na região Oeste de São Paulo.
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Na ocasião, o duo criou um espaço que, nas palavras de Renata, prezava pela "valorização da identidade cultural brasileira", atuando de forma mais ampla e levando ao público todo tipo de espetáculo, desde apresentações musicais até exposições de arte.
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Por lá, passaram músicos como Naná Vasconcelos e o grupo Barbatuques, além do escritor Milton Hatoum e dos artistas e designers Alexandre Wollner, Kiko Farkas, Luciano Deviá, Mario Cafiero e Ronald Kapaz, bem como a galerista Nara Roesler e a pesquisadora Adélia Borges. Os eventos enchiam semana após semana e, aos poucos, A CASA se situava como um pólo importante na agenda cultural de São Paulo.
Naquele momento, o saber artesanal não era tão reconhecido nos grandes centros urbanos e pouco se falava sobre sua junção com o design e processos de inovação. À medida que Renata aprofundava seus estudos sobre o assunto, mais latente se tornava sua perspectiva e desejo de criar um local de valorização do saber artesanal.
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"Além de gostar de artesanato, eu gosto da ideia de que produzi-lo é uma atividade econômica e que gera recursos para os artesãos e os materiais utilizados são de sua própria região", afirma Renata Mellão.
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A partir de 2000, o Museu A CASA passa a contar com a expertise e conhecimento da pesquisadora Silvia Sasaoka para o desenvolvimento de novos projetos e programação. Neste momento, a instituição muda de sede pela primeira vez, indo para a Rua Cunha Gago, em Pinheiros.
É também nesse período que um museu virtual dedicado às atividades e exposições promovidas é fundado, bem como o primeiro trabalho de inovação e integração da instituição: o projeto A Mão na Moda, concebido pelo estilista Walter Rodrigues e pelas artesãs da Associação das Rendeiras de Morros de Mariana, no Piauí.
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De lá pra cá, já foram realizados outros seis projetos similares, como o Bordado Boa Noite - Ilha do Ferro, desenvolvido pelo designer Renato Imbroisi ao lado das artesãs da Associação Art-Ilha, no Alagoas; o projeto A CASA AMA Carnaúba, com artesãos de Jaguaruana, no sertão cearense; e Artesanía Warao, o projeto mais recente e longevo, desenvolvido desde 2019 junto às artesãs indígenas do povo Warao, na região norte do país, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e o Laboratório de Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Lab)
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A partir de 2008, o Museu A CASA passa a realizar também o Prêmio Objeto Brasileiro, um evento bienal que destaca o melhor da produção artesanal contemporânea no Brasil e reconhece novos talentos. Em suas oito edições até o momento, o Prêmio recebeu quase duas mil inscrições de projetos, dos quais 139 foram selecionados para compor a exposição de vencedores, recebendo ampla repercussão e projeção nacional.
Em 2014, o Museu A CASA muda de endereço pela segunda vez para tomar lugar permanente na Avenida Pedroso de Moraes, em Pinheiros, onde está situado até hoje.
o que fazemos
As ações realizadas pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro são voltadas para a valorização e desenvolvimento do saber artesanal e se dão nos seguintes formatos:
Os projetos são o encontro entre a tradição e o contemporâneo. Além de preservar técnicas e saberes únicos das comunidades artesãs do país, eles também prezam por sua atualização e inovação, para alcançar maior visibilidade, circulação e comercialização das peças criadas por essas comunidades. Para tanto, são desenvolvidas uma série de atividades, desde a troca de saberes e experiências com designers, até oficinas de educação financeira, inclusão digital, entre outros temas.
O Museu A CASA do Objeto Brasileiro realiza exposições cujo propósito é apresentar os saberes artesanais do povo brasileiro em seus mais amplos formatos, além de expandir suas relações com o design. A cada mostra, surge também a oportunidade de expor o saber artesanal de forma transversal, conectando esse saber à arquitetura, moda, artes visuais, gastronomia e outros setores criativos. O Museu A CASA desenvolve suas exposições com curadoria própria ou em parceria com outras instituições.
A Programação Cultural se divide entre palestras, encontros, seminários, oficinas, workshops e rodas de conversa, apresentações artísticas e outras atividades cujo objetivo é elucidar temas ligados à produção artesanal, ao design e a outras áreas de interesse que também se relacionam com o cotidiano de quem produz e consome o saber artesanal. Nos encontros, há espaço para abordar temas como inovação, criatividade, meio-ambiente, sociedade, territorialidade, entre outros. Cada evento acontece com a participação de pesquisadores, criadores e outras figuras de influência e relevância no cenário artístico nacional.
equipe
Museu A CASA do Objeto Brasileiro
Diretora Presidente | Renata Mellão
Diretoras | Sonia Kiss e Maria Eudóxia Mellão Figueiredo Atkins
Direção Executiva | Eduardo Augusto Sena
Administrativo-Financeiro | Tatiana Sousa
Comunicação | Halinni Garcia Lopes
Desenvolvimento Institucional | Carolina Rocha
Gestão Predial | Janice Monteiro
Gestão Loja | Patrícia Godoy
Loja | Lívia Andrello
Mediação e Educativo | Camilla Pires
Produção | Renata Zanetti
Serviços Gerais | Maria José Miguel Pereira
Zeladoria | Alfredo Matias
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Consultoria de Comunicação | Regina Galvão
Projeto Artesanía Warao
Coordenador | Fernando Paiva
Equipe | Aline Germano, Dhalila Cruz, Karla Gama, Victor Hugo Lima, Bárbara Magalhães, Evellys Oliveira, Will Jones Moreira, Kharen Gonzalez, Patrícia Duarte, Kerolainy Silva
contato
Quer falar com o Museu A CASA do Objeto Brasileiro?
Entre em contato ou vá diretamente ao museu.
T. + 55 11 3814.9711
Whatsapp + 55 11 94254.1179
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Nosso endereço
Av. Pedroso de Morais, 1216/1234
Pinheiros • São Paulo, SP
05420-001