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ditos pelo espedito 

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Nesta exposição, o Mestre Artesão Espedito Seleiro empresta seu talento e visão aos móveis e objetos de designers consagrados, criando peças totalmente únicas. 

A exposição Ditos pelo Espedito celebra o trabalho realizado pelo artesão cearense Espedito Seleiro sobre o mobiliário de designers renomados no Brasil e no mundo. 

 

Esta é a segunda vez que o Museu A CASA do Objeto Brasileiro abre as portas para Seleiro – em 2013, o Mestre Artesão fez sua primeira visita apresentando uma vasta coleção de bolsas, sandálias e outros artigos tradicionais da cultura sertaneja. 

Desta vez, ele retorna com uma coleção que se conecta com tudo aquilo que A CASA faz desde 1997, como afirma Renata Mellão, fundadora da instituição. "Espedito sempre esteve presente em nossas referências quando o assunto é o fazer artesanal de alta qualidade em couro. A união entre seu trabalho e os outros designers e arquitetos estão em perfeita sintonia”.

 

A curadoria é assinada pelo empresário piauiense Luiz Fernando Dantas, que convidou  o mestre cearense para combinar as cores e o traço das curvas do formato do coração, marca registrada de Seleiro, com as estruturas planejadas por ícones do mobiliário, de diferentes movimentos, como o modernista Paulo Mendes da Rocha e os arquitetos contemporâneos do estudiobola

Neste trabalho, Seleiro empresta sua assinatura para 15 peças diferentes. A primeira a ser revisitada foi a icônica poltrona Butterfly, projetada em 1938, em Buenos Aires, pelos arquitetos Antonio Bonet, Juan Kurchan e Jorge Ferrari-Hardoy.

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O curador explica que essa escolha não foi ao acaso: "Eu tinha esse sonho de juntar as asas da borboleta dessa poltrona com o coração desenhado no couro, marca registrada de Seleiro", diz.

Depois dessa primeira experiência, Dantas voltou muitas vezes a Nova Olinda, Ceará, onde Seleiro vive e mantém oficina, loja e um museu com sua obra. Cada peça foi escolhida a dedo e conta uma história singular. 

 

Esta também não é a primeira vez que o mestre artesão faz parceria com outros designers. Em 2016, lançou a linha Cangaço com os irmãos Fernando e Humberto Campana, onde os móveis da dupla serviram de suporte para seu primoroso trabalho feito com couro. 

 

Foi também com uma colaboração que Seleiro ganhou destaque no país, após produzir peças exclusivas para o desfile da grife Cavalera, em 2005. No cinema, fez a roupa de Marcos Palmeira no filme O Homem que desafiou o Diabo e, em palcos musicais, vestiu Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

sobre espedito seleiro

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Espedito Seleiro nasceu no sertão dos Inhamuns, Ceará. Aprendeu o ofício de artesão com o pai, de quem herdou a máquina de costura do bisavô. Fez sela, roupa, bota e acessórios para muitos cangaceiros e fazendeiros da região, mas foi só ao diversificar a produção para ajudar a mãe no sustento dos nove irmãos que ele ganhou clientela além das fronteiras cearenses, criando bolsas e sandálias com um acabamento único.

 

Sua arte chama a atenção pela diversidade de cores, texturas e desenhos de influência cigana, povo que sempre o fascinou. Em 2019, ele comemora 80 anos e ganha merecido reconhecimento de sua obra na companhia de grandes nomes do design nacional.

Visitação

DE 16 DE AGOSTO A 27 DE NOVEMBRO DE 2019

Espaço expositivo Museu A CASA

Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros • São Paulo, SP

De terça a domingo, das 10h às 18h30

Entrada gratuita

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